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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Roteiro para apresentação – Escola Municipal Anita Barbuda

Texto sobre cultura afro-brasileira: A pele, o cabelo, o sangue – o corpo todo, enfim – trazem uma informação, uma memória que devemos recuperar a cada dia. O modo africano de ser/viver/conhecer/saber passa por toda a nossa cultura brasileira e muitos de nós não sabemos. Antigamente, alguns diziam que a influência africana estava apenas na culinária, mas hoje podemos perceber que a nossa forma de vestir, de comer, de andar, de dançar, na contar uma história tem haver com a cultura africana. Alguns destas formas apresentadas abaixo:
A oralidade: que tem a ver com a fala, a palavra dita ou silenciada, ouvida e pronunciada, tem uma carga de poder muito forte. Pela oralidade são transmitidos valores, saberes, poderes. O conto, a lenda, a música, o dito, o não dito, a fofoca ou o fuxico.
A musicalidade: a sonoridade, a melodia, o ritmo dos tambores escutado nos blocos de percussão durante o carnaval.
A cooperatividade: Não existe cultura negra ou cultura africana individualmente. Alguém já viu uma pessoa dançar na solidão? Fazer uma roda de samba, sozinho? É o que podemos ver na dança apresentada pelo 1. Ano em que perceberemos que na solidão não se dança, não se canta. Tudo acontece em coletivo. E ainda, as diversas possibilidades de utilização de panos muito utilizados pelos povos africanos. Com os panos se faz turbantes, se faz roupas, amarrações, etc.
A circularidade: A vida é cíclica. O conhecimento não tem início, meio ou fim. Estamos sempre aprendendo e transmitindo conhecimento. A roda aponta para o movimento. Podemos potencializarmos mais a roda, com brincadeiras de roda, ciranda e outras brincadeiras circulares

Assim, o povo africano contribuiu e contribui e muito na construção da nossa brasilidade. Precisamos apenas ter a consciência e perceber a presença negra/africana no nosso cotidiano, na nossa vida, no nosso corpo. (Pró Lucinete)


































Um comentário:

  1. Entusiamo para o novo faz gerar conhecimento e este sentimento as (os) alunas (os) da Escola Municipal Anita Barbuda tem demais. Obrigada a todos(as).

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